Para cada bebê que nasce, nasce junto uma mãe

Para cada bebê que nasce, nasce junto uma mãe
Para cada bebê que nasce, nasce junto uma mãe
Gravidez - Estado especial da mulher

Há aquelas mães que não planejaram a gravidez, e muitas demoram a se acostumar com a surpresa. Se quando planejamos já temos tantos sentimentos, anseios e dúvidas, quem dirá uma gravidez que não foi programada, ou até mesmo indesejada, como não se pode voltar atrás o ideal mesmo é seguir em frente e não se frustrar, pelo contrário, agradecer à Deus por este momento tão mágico, pois muitas mulheres não conseguem engravidar. Mas há mulheres que planejam, e que por vários motivos não tomam uma atitude por medo e insegurança, pois cuidar e criar um filho requer muita responsabilidade, amor, paciência e compreensão, e ainda tem aquelas que se preocupam com o corpo, como ficará após a gestação. Toda gravidez requer cuidados especiais tanto para a mãe como para o bebê, cabe a nós nos atentarmos a estes fatos. Grande parte do caminho percorreremos seguindo nosso instinto materno, o qual já nos ensina desde quando engravidamos, é claro que tudo não é tão simples assim, por isso é muito bom planejarmos e aguardarmos o momento certo, momento esse que todas sabemos quando chega, pois não desejamos outra coisa a não ser engravidar e ter um bebê. Nunca saberemos tudo, a cada dia e em todos os momentos aprenderemos uns com os outros e também devido a própria experiência que aos poucos vamos adquirindo. Por isso conto com vocês para tornar este blog especial e sempre com novas informações. Naveguem por ele e descubra a cada dia algo novo, é claro que peço muita paciência, pois para deixá-lo com tantas informações requer tempo, e quem é mamãe sabe que nossos filhos tomam a maior parte dele, mas isso é muito bom. Só me resta então desejar "Boas Vindas" a todos (as).


27/05/10

Gravidez na Adolescência

Dra. Adriana Lippi Waissman é médica obstetra do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, especializada em gravidez na adolescência.


 

Drauzio Depois do nascimento do bebê, a adolescente costuma assumir seu papel de mãe ou delega a responsabilidade para outra pessoa?

Adriana Lippi Waissman – É complicada a situação. É preciso lembrar que essas jovens mães estão atravessando uma fase de transição, estão aprendendo a ser adultas e mães ao mesmo tempo, mas continuam ainda um pouco crianças. O que se pode constatar é que cerca de 60%, quando retornam um mês depois do parto para a consulta, dizem não estar amamentando os bebês exclusivamente com leite materno. O ideal seria que 100% delas o fizessem, pois, do ponto de vista psicológico, amamentar intensifica o relacionamento mãe/filho, ajuda no desenvolvimento e previne doenças do bebê.
Além disso, há o detalhe da avó, mãe da adolescente, que também está aprendendo a lidar com novos papéis: sua filha é mãe e ela, avó. Às vezes, porém, essas avós acabam atrapalhando ao assumir o papel das mães e, por isso talvez tenha aumentado o índice de reincidência de gravidezes na adolescência. A menina engravida de novo porque considera fácil cuidar de um bebê, o que está longe de ser verdade. Só é fácil se alguém o fizer por ela. A mãe adolescente que tem sob sua responsabilidade cuidar da criança, no momento em que for rever os planos para o futuro (se existem obstáculos sem filhos, imagine com eles), vai pensar duas vezes antes de engravidar de novo.

Fonte: http://www.drauziovarella.com.br