Para cada bebê que nasce, nasce junto uma mãe

Para cada bebê que nasce, nasce junto uma mãe
Para cada bebê que nasce, nasce junto uma mãe
Gravidez - Estado especial da mulher

Há aquelas mães que não planejaram a gravidez, e muitas demoram a se acostumar com a surpresa. Se quando planejamos já temos tantos sentimentos, anseios e dúvidas, quem dirá uma gravidez que não foi programada, ou até mesmo indesejada, como não se pode voltar atrás o ideal mesmo é seguir em frente e não se frustrar, pelo contrário, agradecer à Deus por este momento tão mágico, pois muitas mulheres não conseguem engravidar. Mas há mulheres que planejam, e que por vários motivos não tomam uma atitude por medo e insegurança, pois cuidar e criar um filho requer muita responsabilidade, amor, paciência e compreensão, e ainda tem aquelas que se preocupam com o corpo, como ficará após a gestação. Toda gravidez requer cuidados especiais tanto para a mãe como para o bebê, cabe a nós nos atentarmos a estes fatos. Grande parte do caminho percorreremos seguindo nosso instinto materno, o qual já nos ensina desde quando engravidamos, é claro que tudo não é tão simples assim, por isso é muito bom planejarmos e aguardarmos o momento certo, momento esse que todas sabemos quando chega, pois não desejamos outra coisa a não ser engravidar e ter um bebê. Nunca saberemos tudo, a cada dia e em todos os momentos aprenderemos uns com os outros e também devido a própria experiência que aos poucos vamos adquirindo. Por isso conto com vocês para tornar este blog especial e sempre com novas informações. Naveguem por ele e descubra a cada dia algo novo, é claro que peço muita paciência, pois para deixá-lo com tantas informações requer tempo, e quem é mamãe sabe que nossos filhos tomam a maior parte dele, mas isso é muito bom. Só me resta então desejar "Boas Vindas" a todos (as).


27/05/10

Pais atuais x Educação dos filhos

Você conhece a Tania Zagury? Se você não conhece, e é pai ou mãe será muitíssimo bom conhecer. Ela é Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Filósofa, graduada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Professora de Psicologia da Educação, Sociologia, Filosofia e Didática, Pesquisadora em Educação, com 18 livros publicados. Todos os livros referente a educação... se você gosta de ler visite o site dela clicando aqui, os livros nos dão várias dicas em como educar nossos filhos nos dias de hoje e também ajudam a tirar várias dúvidas, isso para quem tem filhos desde 1 ano aproximadamente , até adolescentes e até mesmo pode-se aplicar para filhos que já alcançaram a maioridade...

Seguem algumas perguntas que achei extremamente importantes de entrevistas feitas com ela pelos jornais que seguem abaixo...

Vale a pena conferir...

LEI DA PALMADA

Jornal Zero Hora - Julho de 2010

Atualmente, a lei que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) condena maus-tratos contra a criança e o adolescente, mas não define se os maus-tratos seriam físicos ou morais.
Com o projeto, “castigo corporal” passa a ser definido como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Para os infratores, as penas são
advertência, encaminhamento a programas de proteção à família e orientação psicológica.
 
Alternativas às Palmadas
EXEMPLO DOS PAIS
 
Uma das melhores formas de educar, segundo especialistas, é dando bons exemplos aos filhos. Por exemplo, pais devem ter atitudes adequadas no trato com outras pessoas, nas relações familiares, no trânsito, no supermercado, ao telefone. O comportamento dos filhos reflete em parte o que os pais fazem.
 
PERDAS
 
Quando a criança se comporta mal, deve ser proibida de fazer algo que gosta, perder algum privilégio. Por exemplo, se machucou o irmão menor, pode ser obrigada pelos pais a ficar sem ver TV durante uma tarde. Se for um adolescente, pode ter a mesada cortada ou adiada em alguns dias.
 
DIÁLOGO
 
Explicar por que determinada atitude foi inadequada faz a criança entender o que é certo ou errado. Dependendo da idade, a criança que recebe uma palmada pode não relacionar o castigo físico com o
que fez de errado. Mostrar à criança por que determinada atitude não foi boa, colocando-se no lugar da pessoa prejudicada, é o indicado. Alternativas às palmadas
JESSÉ GIOTTI, , BANCO DE DADOS, 09/11/2006

Jornal O Estado de SP Julho de 2010 

1.O Estado deve interferir na educação?

Interferência excessiva engessa a sociedade e
pode conduzir a distorções. O projeto pode ter vindo de recentes casos que abalaram a todos, como o da procuradora recém-condenada e do pai que jogou a filha pela janela.

2.Palmada é necessariamente ruim?

Palmada já foi método pedagógico num passado recente. Mas os estudos sobre aprendizagem evoluíram
e hoje sabemos que bater, ainda que de leve (espancar nem pensar), não garante a verdadeira
aprendizagem.

3.Sabemos dar uma melhor educação hoje?

Sinceramente, não. Não foi porque nossos avós ou pais batiam nos filhos que as coisas funcionaram
melhor! O que ocorreu foi uma série de fatores conjugados (influência das mídias, corrupção, impunidade, desestruturação familiar), que tornaram o educar hoje um desafio. 

4.As crianças de hoje são mais malcriadas?

Acho que estão mesmo malcriadas. Não que sejam piores que outras gerações. Nada disso. Os pais de hoje, ausentes e inseguros, sentem-se culpados, como se estivessem em dívida com os filhos, e acabam perdendo o foco do que é realmente importante. Muitos consideram que sua tarefa principal é “fazer o filho feliz”, o que acaba redundando em satisfazer desejos e vontades. Os pais das gerações anteriores consideravam mais importante “fazer dos filhos homens de bem” e isso quer dizer dar fundamentos éticos e
morais, o que se consegue sem bater – mas não se consegue quando não se tem coerência e certeza do que se deseja. Isso dá trabalho, sem dúvida - e exige persistência e vontade. Nada a ver com palmada.

Jornal A Tribuna de Vitória ES Janeiro de 2010

A TRIBUNA - Qual é o maior desafio dos pais, hoje, para criar os filhos?

TANIA ZAGURY - O desafio é os pais conseguirem encontrar um equilíbrio entre dar liberdade aos filhos, que eles colocam como importante, mas também dar limites. Na verdade, esse desafio não é de 2010, mas vem sendo o desafio de duas décadas. Os pais devem estar por dentro dessa evolução da tecnologia também? Devem acompanhar esse ritmo de mudanças? Em um dos meus livros eu abordo o direito também dos pais. Eles têm obrigação de várias coisas, mas têm o direito de escolher se querem ou não ter essas tecnologias. Acho importante que eles saibam que elas existem. Devem estar antenados e saber como funcionam, até para não verem monstros onde não existe.

A TRIBUNA - Mas pais devem ter a senha dos filhos ou monitorar de perto o que eles fazem na internet?

TANIA ZAGURY - Dependendo da idade, tem de ter mesmo o controle. Acho que dos 5 até os 10 ou 12 anos, os pais devem selecionar o que as crianças assistem na TV, por exemplo. As próprias emissoras colocam a classificação para que isso seja feito. Com a internet, esse controle já não acontece. Está sendo discutida uma legislação e acho que é preciso dar responsabilidade.

 A TRIBUNA - Mas os pais não podem proibir que os filhos acessem a internet , certo?

TANIA ZAGURY - Não tem que proibir terminantemente que a criança entre na internet. Isso torna o negócio até mais atrativo. É melhor que os pais a conheçam para que possam dar ao filho a possibilidade de usar no momento certo e a quantidade de tempo devida.

A TRIBUNA - O fato dos pais trabalharem o dia todo complica a relação?

TANIA ZAGURY - Esse é um dos complicadores... O fato de que as crianças ficam muito tempo sem pai e sem mãe, pois eles trabalham muito e estão fora o tempo todo. Como dar esse limite adequadamente? Tem de começar na infância, pois na adolescência o filho não olha os pais mais como heróis, mas como aqueles que torram a paciência.

A TRIBUNA - Quando os pais devem dizer não?

TANIA ZAGURY - Hoje, alguns filhos estão acostumados a xingar a mãe, chorar e se espernear para conseguir algo. Falta na mãe a segurança para avaliar se realmente o filho precisa daquilo. É uma questão de objetivos dos pais: o que eles querem para os seu filho? Fazer dele uma pessoa lúcida, equilibrada, ou só que ele seja feliz o tempo todo, por isso fazem o que ele quer? O que os pais devem entender é que, mesmo que eles façam tudo o que a criança quer, o mundo não vai fazer e ele vai ser infeliz depois.

A TRIBUNA - E quando dar o que ele quer?

TANIA ZAGURY - Esse é o grande desafio. Saber quando e o que dar ao filho. Uma ajuda dou, uma bússola, é, quando em dúvida, dizer sim sempre que possível e não sempre que necessário.

A TRIBUNA - Quando é que esse sim é possível?

TANIA ZAGURY - Sempre que analisar o que o filho está querendo e ver que nenhum ser vivo vai ser prejudicado, incluindo o meio ambiente. Por exemplo: “tadinho dele, gosta tanto de brincar com a coleção de CDs do papai. Deixa ele”. Mas a verdade é que ele precisa estragar os CDs? A criança vai ficar mais feliz com isso ou vai ficar autorizada a violar o direito dos outros? Essa licença para destruir pode seguir para a adolescência. O garoto, numa boate, por exemplo, vai se dar no direito de agarrar uma menina à força.

A TRIBUNA - Para 2010, qual é a mensagem para os pais?

TANIA ZAGURY - O importante para os pais que estão refazendo seus planos é observar o que eu quero para o futuro do filho? Se quer que ele seja feliz, é importante entender que não significa fazer tudo o que ele quer hoje, mas formar alguém que possa administrar suas liberdades, seus direitos, sendo uma pessoa produtiva, trabalhadora.Costumo dizer que não tem aposentadoria da função de pais e mães.Mas os pais devemdar uma estrutura moral, uma visão de mundo que não seja egoísta, egocêntrica, voltada para si mesmo.

A TRIBUNA - Ter tempo para os filhos é importante?

TANIA ZAGURY - Um outro desafio importante do século XX é exatamente arranjar tempo para viver junto com o filho, mesmo que trabalhe fora.Não precisa ser o dia todo, hoje as mulheres conseguiram um espaço muito importante no mercado de trabalho, mas isso não impede que diariamente tenha pelo menos uma hora ou duas com o filho para dizer o que ele fez, como foi o seu dia, sem que torne isso uma entrevista ou interrogatório. O que é importante sempre lembrar rtft;/é que os pais não se iludam. Ser pai e mãe pressupõe que seja capaz de aguentar a queixa de chato, principalmente a partir dos 10 anos.

Fonte: http://www.taniazagury.com.br







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